O Brasil está vivenciando um dos períodos de seca mais severos dos últimos anos, com uma combinação de baixa umidade do ar, altas temperaturas e um índice recorde de queimadas afetando diversas regiões do país.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a falta de chuvas em grande parte do território é atribuída à persistência de massas de ar seco, que reduzem a umidade relativa e favorecem o aumento de queimadas e doenças respiratórias.
Durante o mês de setembro, as temperaturas devem se manter acima da média em grande parte do Brasil, especialmente nos estados do Pará, Amazonas, Rondônia, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Maranhão e Piauí. Nessas regiões, as temperaturas médias podem ultrapassar os 30 ºC, aumentando os efeitos da seca.
A situação é ainda mais alarmante com o índice de queimadas, principalmente na Amazônia. Segundo especialistas do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), a fumaça gerada pelos incêndios já se estende por quase 60% do território nacional, criando um manto denso que cobre o país.
A Climatempo também informa que, entre os dias 12 e 15 de setembro, algumas localidades na região Sul, no extremo sul de São Paulo e na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai poderão registrar alguma incidência de chuva. No entanto, a maior parte do Brasil continuará enfrentando o forte calor, a seca e a densa fumaça.
A população deve redobrar os cuidados para proteger a saúde, como manter-se hidratada e evitar atividades físicas intensas em horários de calor extremo.
Reportagem, Ruanne Lima