Neste domingo, dia 15 de setembro, é celebrado o Dia Mundial de Conscientização sobre Linfomas. A data pretende alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce desse tipo de câncer. Todos os anos, no Brasil, a cada 100 mil casos de câncer, 6 são de linfomas - o que torna esse o oitavo tipo de câncer mais comum no país.
Os dados são do Instituto Nacional do Câncer (INCA) que ainda revela outro dado preocupante: A estimativa para o período de 2023 a 2025 é de 12 mil novos casos de linfoma não-Hodgkin por ano. A doença afeta o sistema linfático, responsável por defender nosso corpo contra infecções. Os sintomas podem variar, mas os mais comuns incluem aumento indolor dos gânglios, febre, perda de peso, sudorese noturna e até dores abdominais. Por isso, é importante ficar atento e buscar atendimento médico ao perceber esses sinais.
O hematologista Dr. Volney Vilela, do Hospital Sírio-Libanês, explica que os linfomas são parecidos e ocorrem de sintomas similares.
Sonora: "Os principais tipos de linfomas que se tem, são divididos em linfoma de Hodgkin e linfoma não-Hodgkin. A diferença entre eles está na patologia, pois na apresentação eles podem parecer, podem ocorrer na forma de febre, suadeira, sudorese profusa, perda de peso, aparecimento de gânglios no corpo. O tipo de linfoma vai ser definido quando fizer a biopsia”.
A boa notícia é que, com diagnóstico precoce, as chances de cura são altas, chegando a 90% dos casos. O tratamento inclui quimioterapia, imunoterapia e novas tecnologias, como a terapia com CAR-T CELL. Essa técnica usa as células de defesa do próprio paciente, modificadas para atacar o câncer, e apresenta até 50% de eficácia em pacientes sem outras opções de tratamento.
Reportagem, Janary Damacena