O segundo candidato a vereador que era foragido da Justiça e fazia campanha pública para as eleições municipais no Brasil foi preso pela Polícia Federal. Dirlei Paiz (PL) lançou candidatura a vereador de Blumenau (SC), apesar de ser um dos foragidos da Operação Lesa Pátria, cujos alvos são lideranças dos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Dirlei Paiz foi detido enquanto fazia campanha em uma rua próxima à sua residência. A prisão preventiva do candidato havia sido decretada em 29 de agosto pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Dirlei, que se apresenta como pastor, já havia sido preso em agosto do ano passado. Ele pedia intervenção federal e que as Forças Armadas tomassem o poder à força. Paiz participou de acampamentos em frente a um batalhão do Exército e era defensor das mobilizações que culminaram nos ataques de 8 de janeiro. De acordo com a PF, o preso foi encaminhado ao Presídio Regional de Blumenau, onde se encontra à disposição da Justiça.
Embora foragido da Justiça, alvo de ordem de detenção expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) a candidatura de Dirlei Paiz não foi impedida pela Lei da Ficha Limpa porque ele ainda não foi julgado e nem condenado pela Justiça.
O objetivo da Polícia Federal é encontrar o terceiro candidato foragido da Justiça pelos mesmos motivos, da Operação Lesa Pátria. O Locutor Henrique Pimenta (PRTB), que se lançou candidato na cidade de Olímpia, no interior de São Paulo e que continua desaparecido.
Reportagem, Max Gonçalves