Nesta terça-feira (8), a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou por unanimidade a indicação do economista Gabriel Galípolo, para a presidência do Banco Central (BC). O colegiado, composto por 26 membros, votou de forma unânime a favor do nome de Galípolo. Em seguida, durante votação secreta, o painel do Plenário totalizou 66 votos a favor e 5 contrários. Ele deve assumir o posto em 1º de janeiro.
O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP), líder do governo no Congresso Nacional, destacou o impacto positivo das políticas econômicas implementadas durante o governo Lula. Ele citou dados que apontam para uma recuperação significativa da economia brasileira.
“Em 2021, o PIB do Brasil era de R$ 8,7 trilhões, e em 2024 será de R$ 11 trilhões. Alguns pessimistas diziam que o crescimento seria de 0,8%, mas vamos chegar a 3%, e seremos uma das cinco economias que mais crescerão no mundo. O desemprego, que era de 13,2%, com 14 milhões de desempregados, está agora em 6,8%, e tende a cair mais. Em 2021, éramos a quarta maior inflação do mundo, com 10,6%. Hoje, a inflação está em 4,24%, dentro do centro da meta indicada corretamente pelo Banco Central", ressaltou Randolfe.
Gabriel Galípolo será responsável por conduzir a política monetária do Brasil em um contexto de estabilização econômica, e também de desafios, como o controle da inflação e o estímulo ao crescimento.
Reportagem, Ruanne LIma