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Milei em pé de guerra com a Universidade Pública

estudantes e professores protestam contra os cortes de 31% no orçamento das universidades públicas, em resposta às políticas de austeridade do governo de Javier Milei

15/10/2024 às 06h45 Atualizada em 16/10/2024 às 06h32
Por: Katia Maia
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Foto: EFE/ Luciano González
Foto: EFE/ Luciano González

 

 

Estudantes e professores da Universidade de Buenos Aires estão realizando suas aulas nas ruas. Alunos e professores da Faculdade de Ciências Econômicas, por exemplo, fecharam duas faixas da avenida Cordoba para a realização das aulas.  A medida é uma forma de protestar contra os planos de austeridade do governo de Javier Milei, que vetou a Lei de Financiamento Universitário.

O presidente Argentino tem desferido continuadamente acusações e ataques contra a universidade pública, que aqui na Argentina é universal e gratuita e o embate Milei versos universidades públicas tem gerado várias manifestações em todo o país.

Em discurso no fim de semana, Milei chamou os reitores universitários de enganadores e chegou a dizer que o ensino superior público e gratuito serve apenas para os ricos. O que vai na contramão dos dados. Segundo agência de checagem, Chequeado, quase 48% dos recém-matriculados nas universidades públicas são a primeira geração de estudantes universitários das suas famílias aqui na Argentina.

Os cortes do presidente Milei no orçamento para as Universidades chega a 31%, segundo o Centro Ibero-americano de Pesquisa em Ciência, Tecnologia e Inovação (Ciicti).

Calcula-se que mais de 10 instituições de ensino superior estejam ocupadas por estudantes e professores em todo o país, movimento que se intensificou nessa segunda-feira, quando foram realizadas assembleias em várias delas.

De Buenos Aires, na Argentina,

Reportagem, Katia Maia

 

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