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Bandeira tarifária amarela reduz custo de energia em novembro após aumento de chuvas

Aneel alivia o impacto nas contas de luz

26/10/2024 às 06h20 Atualizada em 29/10/2024 às 06h39
Por: Kris Otaviano
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FOTO: ©Marcelo Camargo/Agência Brasil
FOTO: ©Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

 

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que, a partir de novembro, entra em vigor a bandeira tarifária amarela. A medida traz alívio aos consumidores, que enfrentaram a bandeira vermelha 2 em outubro, elevando os custos de energia devido às condições climáticas. Com a nova bandeira, o custo por 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos cairá de R$ 7,877 para R$ 1,885. A decisão foi possível graças ao aumento do volume de chuvas, que reduziu os custos de geração de energia.

 

A mudança no sistema de bandeiras também impacta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com um alívio estimado de 0,29 ponto percentual. Apesar da melhora, a Aneel alerta que as previsões para os reservatórios continuam abaixo da média histórica. Isso significa que a geração de energia termelétrica, que tem um custo mais elevado, ainda será necessária para atender a demanda dos consumidores. No entanto, as chuvas registradas nas últimas semanas trouxeram um alívio imediato para o cenário energético, afastando a necessidade da bandeira vermelha 1, que muitos especialistas previam para o próximo mês.

 

O sistema de bandeiras tarifárias, implantado em 2015, já foi acionado 61 vezes nas classificações amarela, vermelha 1, vermelha 2 e “escassez hídrica”. Ao longo desses anos, o modelo permitiu uma economia de R$ 4 bilhões, ao antecipar a cobrança de custos de geração mais caros e evitar que esses aumentos fossem repassados integralmente nas revisões tarifárias anuais.

 

Reportagem, Kristine Otaviano.

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