Nesta semana, o Brasil é o país anfitrião da Reunião de Ministros da Saúde do G20, que acontece entre os dias 29 e 31 de outubro, no Rio de Janeiro. Sob a presidência brasileira, o foco deste encontro é fortalecer os sistemas de saúde, tornando-os mais resilientes. Uma das principais pautas discutidas é a produção local e regional de medicamentos, vacinas e insumos essenciais para a saúde.
O Ministério da Saúde destaca uma proposta chave: a criação de uma coalizão para produção regional desses insumos estratégicos. O objetivo é garantir que todos os países tenham acesso igualitário a vacinas e remédios, incentivando uma inovação acessível e justa para todos.
De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (SECTICS), Carlos Gadelha, desenvolvimento e inovação precisam estar alinhados com as mudanças da sociedade.
SONORA: Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (SECTICS), Carlos Gadelha.
“A inovação tecnológica tem que seguir a inovação social, e não o contrário. Ou seja, a inovação tecnológica para viabilizar o acesso universal em uma Atenção Primária. No Brasil nós tivemos uma iniciativa muito bem sucedida em que introduzimos a vacina para HPV, em que a gente vacinava 7 mil meninas e passamos a vacinar 7 milhões. O desafio é como a gente discute a incorporação tecnológica que liga inovação tecnológica com a transformação social para viabilizar o acesso universal”, afirmou.
Além disso, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou que essa ação é fundamental para diminuir a dependência de importações e responder rapidamente a possíveis surtos de doenças. Esse é um tema que o Brasil também vai apresentar durante a próxima reunião do bloco econômico BRICS, ainda este ano.
Reportagem, Janary Damacena.