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Banco Central torna Pix agendado obrigatório

Subtítulo: Nova regra exige agendamento que os bancos ofereçam a possibilidade de pagamentos recorrentes de forma obrigatória

31/10/2024 às 06h25 Atualizada em 02/11/2024 às 06h27
Por: Kris Otaviano
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Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil
Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

 

 

 

O Banco Central tornou obrigatória a função de Pix agendado recorrente para todas as instituições financeiras brasileiras. Essa modalidade, que antes era opcional, agora permite que os clientes programem pagamentos automáticos, como mensalidades e assinaturas, facilitando a gestão financeira pessoal e empresarial e evitando atrasos. Até então, apenas algumas instituições ofereciam essa opção.

 

O funcionamento é simples: o cliente agenda uma transferência para uma data específica, com recorrência mensal, configurando o valor e o destinatário. Um exemplo é o pagamento de aluguel, que pode ser programado para ocorrer automaticamente no início de cada mês, sem necessidade de ação manual.

 

Além do Pix agendado, outras funcionalidades estão disponíveis para ampliar o uso do sistema de pagamentos instantâneos, como o Pix Troco, que permite retirar dinheiro ao fazer uma compra, e o Pix Saque, para retiradas em estabelecimentos conveniados. Essas opções agregam mais conveniência e flexibilidade ao sistema.

 

Outra novidade importante é que, a partir de 1º de novembro, o Banco Central exigirá o cadastro de dispositivos para realizar transações Pix acima de R$ 200, com um limite diário de até R$ 1.000 em aparelhos novos, não cadastrados previamente. Essa medida, voltada para celulares e computadores que ainda não foram usados para transações Pix, visa dificultar a ação de fraudadores, já que apenas dispositivos cadastrados poderão fazer operações de maior valor. As instituições financeiras também deverão verificar semestralmente as atividades dos clientes para identificar riscos de fraude, podendo impor restrições extras em casos suspeitos.

 

Reportagem, Kristine Otaviano

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