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SUS tem recorde no recebimento de projetos para produção e inovação no país

O Complexo Econômico-Industrial da Saúde já recebeu 322 projetos

16/11/2024 às 06h00 Atualizada em 20/11/2024 às 06h16
Por: Janary Damacena
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Foto: Rafael Nascimento - MS
Foto: Rafael Nascimento - MS

 

Durante a última reunião do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Geceis), foram apresentados resultados animadores para o desenvolvimento de tecnologias e insumos aqui no Brasil! Desde que foi reorganizado, o Complexo Econômico-Industrial da Saúde já recebeu 322 projetos, um número recorde no Ministério da Saúde e que mostra a confiança dos setores produtivo e de inovação nessa estratégia.

Ao todo, foram enviadas 175 propostas para o Programa de Desenvolvimento e Inovação Local, o PDIL, e 147 propostas para Parcerias de Desenvolvimento Produtivo, as PDPs. Isso envolve um total de 67 instituições proponentes e 168 instituições parceiras – outro recorde de propostas para inovação, desenvolvimento e produção em saúde.

A diretora do Complexo Econômico-Industrial da Saúde e de Inovação para o SUS, Gabriela Maretto, destacou que o número de propostas e o perfil dos participantes foram um retorno muito positivo. “Esses programas atraíram novos atores do setor e criaram arranjos mais amplos, até para Instituições de Ciência e Tecnologia (ou ICTs), o que traz um impacto maior para toda a área. O PDIL, por exemplo, que é novidade, mobilizou bastante o setor. Isso tudo reforça que o Brasil está deixando de ser só um receptor de tecnologia e passa a inovar, levando o avanço científico para o SUS e diretamente para as pessoas,” explicou Gabriela.

Os projetos submetidos seguem uma Matriz de Desafios Produtivos e Tecnológicos em Saúde, que organiza 13 grandes desafios do SUS em duas frentes principais: a preparação do sistema de saúde para emergências sanitárias e o tratamento de doenças críticas. Os desafios vão desde a produção de soros e vacinas, até áreas como sustentabilidade, doenças negligenciadas e de alta incidência, como o câncer e as doenças cardiovasculares, além de condições raras e crônicas.

Segundo Gabriela, o objetivo desses programas é unir esforços, tanto públicos quanto privados, para desenvolver soluções locais que atendam às necessidades do SUS. Ela destacou ainda que o Complexo recebeu projetos para todos os desafios identificados. “Isso mostra que o setor tem potencial para dar respostas em todas as áreas prioritárias, sem precisar escolher uma cadeia produtiva específica, confirmando que a estratégia ampla do Complexo foi a aposta certa,” afirmou a diretora.

Confira a apresentação sobre o poder de compra do SUS e a implementação da Estratégia do Complexo Econômico-Industrial da Saúde

Confira a apresentação com o balanço dos projetos recebidos de PDP e PDIL

Confira a apresentação sobre o poder de compra do SUS e a implementação da Estratégia do Complexo Econômico-Industrial da Saúde

 

Matéria de rádio  

Na última reunião do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, o Geceis, foram apresentados resultados importantes para o desenvolvimento de tecnologias e insumos no Brasil. O Complexo recebeu 322 projetos – um recorde para o Ministério da Saúde, mostrando a confiança do setor produtivo e de inovação na estratégia.

Desse total, 175 propostas foram para o Programa de Desenvolvimento e Inovação Local, o PDIL, e 147 para Parcerias de Desenvolvimento Produtivo. Segundo Gabriela Maretto, diretora do Complexo, essa nova geração de programas atraiu diversos participantes e mostrou que o Brasil pode, além de transferir tecnologia, inovar e levar avanços científicos diretamente para o SUS.

Esses projetos cobrem 13 áreas prioritárias para o SUS, incluindo emergências sanitárias, doenças crônicas e tecnologia em saúde. Para a diretora, o número de propostas e a diversidade de temas mostram que o Complexo tem potencial para dar respostas em todas as áreas prioritárias, fortalecendo o sistema de saúde para atender melhor à população.

Reportagem, Janary Damacena.

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