O dia 25 de novembro tem grande importância no Brasil e no mundo. Hoje, celebramos o Dia Nacional do Doador de Sangue e o Dia Internacional de Não Violência contra as Mulheres. São dois temas essenciais para a sociedade, que reforçam a urgência por solidariedade e conscientização.
A doação de sangue é crucial para salvar vidas. Segundo o Ministério da Saúde, apenas 1,6% da população brasileira doa sangue regularmente, enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que esse índice fique entre 3% e 5%. Cada doação pode salvar até quatro vidas, ajudando pacientes que enfrentam cirurgias, doenças crônicas e emergências médicas.
Já no contexto global, a violência contra as mulheres é uma pandemia silenciosa. Dados da ONU mostram que, A cada 10 minutos, em 2023, um parceiro íntimo ou um familiar tirou intencionalmente a vida de uma mulher. A crise da violência de gênero é urgente.
Quase uma em cada três mulheres sofre violência ao longo da vida. As meninas estão em risco particular de violência — uma em cada quatro adolescentes sofre algum tipo de abuso por seus parceiros.
No Brasil, Dados do 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024 revelam piora nos indicadores e violência contra a mulher em alta no país.
Para pelo menos 51.100 mulheres em 2023, o ciclo de violência de gênero terminou com um ato final e brutal — o assassinato por parceiros e familiares.
A forma mais extrema de violência contra a mulher, o feminicídio, cresceu 0,8% entre 2022 e 2023. Isso significa que homens assassinaram 1.467 mulheres por razões de gênero, o maior registro desde que a lei do feminicídio (Lei 13.104/15) foi tipificada, há quase uma década.
O dia 25 de novembro busca inspirar ações e reflexões. Doar sangue é um ato simples que salva vidas. Denunciar a violência e apoiar vítimas é um passo essencial para acabar com o ciclo de abusos.
Doe sangue e, se presenciar ou sofrer violência, busque ajuda. Sua atitude pode mudar histórias.
Eu sou katia maia e até a próxima