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Giro da Semana - 25 a 29 de novembro

Notícias que marcaram a semana, do mercado de trabalho à COP29 e tensões políticas no Brasil

30/11/2024 às 06h31 Atualizada em 30/11/2024 às 06h33
Por: Katia Maia
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Montagem Canva
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Você acompanha agora o giro de notícias da semana, com os principais acontecimentos que foram destaque entre 25 e 29 de novembro.

A semana começou com a decepção em relação ao acordo da COP29  que aconteceu em Baku, no Azerbaijão. O texto final previu a destinação de US$ 300 bilhões anuais de financiamento, para os países em desenvolvimento, para redução e adaptação aos efeitos das mudanças climáticas até 2035. Um valor bem abaixo do total de US$ 1,3 trilhão pretendido anteriormente. O acordo foi criticado por países em desenvolvimento e entidades ambientais; A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, classificou a COP29 como uma “experiência difícil”. A COP30 será aqui no Brasil, em Belém do Pará em novembro do próximo ano.

E o Brasil bateu recorde na coleta de plasma e alcançou uma marca histórica na coleta de plasma humano, fortalecendo o sistema de saúde e a produção de medicamentos essenciais. A conquista posiciona o Brasil como referência no setor de hemoderivados.

Na política, a semana foi movimentada pelo relatório da Polícia Federal que revelou que o ex-presidente Jair Bolsonaro participou ativamente de um plano para minar a democracia. O documento detalha ações para desacreditar instituições e até atentados contra líderes políticos. O sigilo do material foi retirado durante a semana pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.

O mercado formal de trabalho gerou mais de dois milhões de empregos este ano. Os dados foram anunciado pelo ministério do Trabalho e Emprego. O destaque ficou com o setor de serviços e o estado de São Paulo lidera o saldo positivo de vagas criadas.

E o Ministro da fazenda, Fernando Haddad, anunciou o pacote de cortes de gastos, que prevê uma economia de R$ 70 bilhões em 2025 e 2026. O texto trouxe a proposta de isenção do IR para trabalhadores com rendas até R$ 5 mil por mês. A medida depende de aprovação no Congresso e poderá entrar em vigor em 2025. As medidas anunciadas tratam ainda de mudanças no salário-mínimo, em programas sociais, na aposentadoria de militares e em emendas parlamentares.

E a semana terminou com o dólar em alta de 0,19%. A moeda americana fechou R$ 6,0005 pela primeira vez na história.

Reportagem, katia maia

 

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