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A coqueluche é uma doença respiratória que pode começar parecendo um resfriado comum, os sintomas são febre baixa, mal-estar, coriza e aquela tosse seca que não passa. Mas a tosse pode piorar, dificultando a respiração e até causando vômitos. Em bebês com menos de seis meses, a situação é ainda mais grave, podendo evoluir para pneumonia, convulsões e até parada respiratória.
Agora em 2024, 13 crianças menores de um ano já perderam a vida por causa da coqueluche no Brasil. Neste cenário, é importante destacar que a vacina é a forma mais eficaz de se prevenir contra a doença! No SUS, a imunização começa aos 2 meses de idade, com a vacina penta. Depois vêm os reforços aos 15 meses e aos 4 anos. Gestantes também devem tomar a vacina a partir da 20ª semana de gravidez para proteger seus bebês.
A coqueluche é altamente contagiosa e, segundo os registros estaduais apontam, o número de casos voltou a subir. Desde o início do ano já foram mais de 3.200 registros confirmados, principalmente em crianças e adolescentes. Como efeito comparativo, o último pico da doença no país foi em 2014, com registro de 8.620 casos, sendo mais de 5 mil em crianças menores de um ano de idade.
O diagnóstico precoce é fundamental para mudar esse cenário, mas pode ser mais facilmente ignorado por parecer com um resfriado. Por isso, é essencial procurar orientação médica em casos de tosse persistente.
Reportagem, Janary Damacena.
