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Lula despacha de sua casa em São Paulo e recebe o ministro Haddad

O ministro da Fazenda atualizou Lula sobre tramitação de medidas fiscais, da reforma tributária e do orçamento para 2025, em análise no Congresso Nacional

17/12/2024 às 06h00 Atualizada em 23/12/2024 às 06h21
Por: Katia Maia
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Foto: Ricardo Stuckert/PR
Foto: Ricardo Stuckert/PR

 

 

O presidente Lula teve alta hospitalar e deixou o Sírio Libanês, em São Paulo, no domingo. Nesta segunda-feira, Lula recebeu em sua casa, na capital paulista, o ministro da fazenda Fernando Haddad e segundo o ministro, o presidente está “Bem-disposto e absolutamente tranquilo”.

No encontro, os dois conversaram sobre reforma tributária e o pacote de corte de gastos enviado pelo governo e que ainda não foi votado no Congresso Nacional. Segundo o ministro, o presidente fez um apelo para que as medidas não sejam desidratadas pelos parlamentares. O ministro falou que o conjunto de medidas garante a robustez do arcabouço fiscal. Ele atualizou o presidente sobre a tramitação da reforma tributária e das medidas fiscais:

Expus para ele a situação da reforma tributária, o estado da arte, o que está para ser decidido pela Câmara agora em caráter definitivo. Também tratamos das questões das medidas fiscais, a necessidade de votação essa semana, e alguns projetos das reformas microeconômicas também que precisam ser votadas essa semana

Quanto ao estado de saúde de Lula, Haddad se disse surpreso com a disposição do presidente. No domingo, ao deixar o Sírio Libanês, Lula falou da sua percepção sobre a sua cirurgia na semana passada:

Eu só fui ter noção da gravidade, depois da cirurgia pronta, depois da cabeça estar nova. Doendo ainda porque o trabalho ortopédico para mexer na cabeça não é fácil. Mas, eu estou tranquilo, me sinto bem

Lula recebeu alta hospitalar, mas não alta médica, segundo o médico Roberto Kalil Filho. O presidente continua em São Paulo por mais alguns dias para acompanhamento. Na próxima quinta-feira (19/12), ele deve passar por novos exames, entre eles, uma tomografia. O presidente pode exercer suas atividades normalmente nesse período, evitando apenas exercícios físicos.

Reportagem, katia maia

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