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Dólar bate novo recorde e atinge máxima histórica de R$ 6,20

A moeda norte-americana chegou a ser cotada a R$ 6,20 nesta terça-feira e fechou o dia em alta de 0,02%, cotada a R$ 6,0956.

18/12/2024 às 06h00 Atualizada em 18/01/2025 às 07h37
Por: Katia Maia
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Foto: gerada por IA
Foto: gerada por IA

 

 

Um dia de muita turbulência para a cotação do dólar que, no início da tarde desta terça-feira, chegou pela primeira vez na história a ser cotado a R$6,20. Para tentar conter a disparada, ao longo do dia o Banco Central chegou a realizar dois leilões da moeda norte-americana, injetando US$ 3,300 bilhões no mercado. Toda essa curva de alta do dólar está relacionada com o momento atual que envolve expectativas em relação ao executivo, legislativo e ao próprio Banco Central.

O governo Federal por causa da desconfiança em relação à política econômica e às propostas de corte de gastos a partir de 2025. As medidas não agradaram ao mercado. O conjunto de normas para controle das contas públicas tramita no Congresso Nacional. E foi lá que o mercado financeiro também manteve a atenção durante todo o dia. O motivo: a demora na votação do pacote de corte de gastos.

O outro ponto de atenção foi a divulgação da ata do Copom que veio mais dura do que o esperado. O Comitê de Política Econômica já tinha sinalizado uma alta dos juros para 2025. Na semana passada, aumentou a taxa básica de juros em um ponto percentual, para 12,25% ao ano.

A disparada do dólar só perdeu força depois que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, anunciou que o plenário da Câmara iria votar ainda nesta terça um dos textos que do pacote fiscal, além da regulamentação da reforma tributária. No final do dia, a moeda norte-americana fecho o dia a R$ 6,09.

Reportagem katia maia

 

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