Em 2024, mais de 20,86 milhões de famílias, em todos os estados, receberam o Bolsa Família. O governo investiu R$ 168,3 bilhões ao longo do ano e as mulheres foram prioridade. Cerca de 17,3 milhões de lares chefiados por elas receberam o benefício. No total, meninas e mulheres representaram 58,2% dos contemplados. O programa também ofereceu assistência a gestantes e mães em fase de amamentação.
Crianças e adolescentes tiveram atenção especial. Mais de 24,86 milhões, com idades entre 7 e 18 anos, receberam R$ 50 por mês e 9,4 milhões com até 6 anos receberam R$ 150 mensais.
As condições para receber o benefício garantiram o acesso à saúde e à educação. Em 2024, 28,2 milhões de crianças e mulheres foram acompanhadas nos serviços de saúde, incluindo vacinação e pré-natal.
Grupos de maior vulnerabilidade também foram assistidos. Quilombolas, indígenas, catadores de recicláveis e pessoas em situação de rua somaram mais de 1 milhão de famílias atendidas.
E, no final do ano, cerca de 2,7 milhões de famílias entraram na regra de proteção, uma medida para ajudar quem aumentou a renda, mas ainda precisa de suporte. Essas famílias continuam recebendo metade do benefício por até dois anos.
O programa também garantiu ajuda emergencial em situações de calamidade. No Rio Grande do Sul, que sofreu o maior desastre climático de sua história, as famílias afetadas receberam apoio direto e contínuo.
Reportagem katia maia