Queijo Minas Artesanal é reconhecido Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade

O Queijo Minas Artesanal foi declarado Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco, tornando-se o primeiro alimento brasileiro a receber a honraria. A decisão foi anunciada durante a 19ª Sessão do Comitê Para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial da Unesco, realizada em Assunção, capital do Paraguai.

Produzido há mais de 300 anos em Minas Gerais, o queijo é feito a partir do leite cru em 106 municípios do estado. Para o presidente do Iphan, Leandro Grass, o reconhecimento celebra os modos de fazer do queijo, que representam a história do Brasil e a força da agricultura familiar.

Ele acredita que o reconhecimento vai ajudar na projeção do patrimônio mineiro e brasileiro. Um alimento que traz tantos saberes, memórias e a preservação da agricultura familiar, segundo a ministra Margareth Menezes.

O pedido foi apresentado à Unesco em 2023 pelo Iphan, que já havia reconhecido o queijo como Patrimônio Cultural do Brasil em 2008. Segundo a ministra da Cultura, Margareth Menezes, esse título reforça a importância de preservar a memória e os saberes das comunidades produtoras.

A conquista também era reivindicada por diversas instituições de Minas Gerais de apoio à produção do queijo de minas.  

Reportagem, katia maia