A dengue é uma das principais preocupações de saúde pública no Brasil, especialmente durante os meses mais quentes e chuvosos, quando o mosquito Aedes aegypti, vetor da doença, encontra condições ideais para sua reprodução. O aumento no número de casos costuma ocorrer entre outubro e maio, impulsionado pela combinação de alta densidade populacional, saneamento básico precário e mudanças climáticas.
A dengue é uma doença que pode variar de casos leves a graves. Os sintomas mais comuns incluem:
● Febre alta (39°C a 40°C) de início súbito;
● Dor de cabeça intensa;
● Dores musculares e nas articulações;
● Dor atrás dos olhos;
● Prostração.
Com a queda da febre, entre o 3º e o 7º dia, é preciso atenção redobrada aos sinais de alarme, que podem indicar complicações:
● Dor abdominal contínua;
● Vômitos persistentes;
● Sangramento de mucosas;
● Letargia ou irritabilidade;
● Hipotensão postural;
● Acúmulo de líquidos no corpo.
A boa notícia é que o Brasil conta agora com uma vacina contra a dengue no Sistema Único de Saúde! Desde fevereiro de 2024, mais de 500 municípios já começaram a oferecer a vacina contra a doença, que é uma ferramenta fundamental no combate da dengue.
Mas mesmo com a vacinação é importante manter o controle do Aedes aegypti como o principal método de prevenção. Evite acumular água parada, mantenha caixas d'água vedadas, limpe calhas e ralos e use telas nas janelas. E se você contrair dengue, o tratamento é simples, mas exige cuidados: descanse, beba bastante água e, se notar piora nos sintomas, volte ao médico. Evite a automedicação!