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STF abre o Ano Judiciário e destaca união dos Poderes e defesa da democracia

Barroso cita Lula e reforça fortalecimento institucional e defende diálogo democrático e harmônico entre os Poderes

04/02/2025 às 06h00 Atualizada em 10/02/2025 às 06h42
Por: Katia Maia
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Foto: Gustavo Moreno/STF
Foto: Gustavo Moreno/STF

 

 

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, abriu nesta segunda-feira (3) o Ano Judiciário de 2025. A sessão solene contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin e dos novos presidentes da Câmara e do Senado, Hugo Motta e Davi Alcolumbre.

Durante seu discurso, Barroso, ressaltou a harmonia entre os Três Poderes e fez referência ao presidente Lula, relembrando sua eleição com mais de 60 milhões. O presidente do STF reforçou ainda que os chefes dos Poderes são independentes, mas unidos pelos princípios da Constituição e pelo bem do país.

O ministro defendeu o diálogo democrático e harmônico entre os Poderes. Segundo ele, “não há pensamento único, porque isso é coisa de ditaduras. As diferentes visões de mundo são tratadas com respeito e consideração”.

O presidente do STF também relembrou os ataques de 8 de janeiro de 2023 e afirmou que as instituições venceram a tentativa de golpe, garantindo a normalidade democrática. Barroso apresentou ainda projetos do STF, como a agenda de sustentabilidade e a modernização digital do Judiciário.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, também discursou na solenidade. Ele reafirmou o compromisso da PGR com a defesa da democracia. Sua fala ocorre no momento em que o órgão avalia se apresentará denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 39 pessoas por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Segundo ele, este ano será marcado por pautas de “sobressaído interesse aos valores democráticos”. E, assim como essa Corte, a Procuradoria-Geral da República também está pronta para cumprir seu papel", afirmou.

Os julgamentos do STF serão retomados na quarta-feira (5), com temas como a legalidade da revista íntima em presídios, a redução da letalidade policial no Rio de Janeiro e a revisão da anistia concedida a cabos da Aeronáutica afastados pelo governo militar em 1964.

 

Reportagem Katia Maia

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