Agora é oficial! O ex-presidente norte-americano Donald Trump assinou a nova taxação sobre as importações de aço e alumínio. A medida afeta diretamente o Brasil e entra em vigor no dia 4 de março.
Com a decisão, a tarifa sobre o alumínio sobe de 10% para 25%, enquanto as isenções e cotas livres de impostos para o aço foram revogadas. Segundo um porta-voz da Casa Branca, as isenções comprometiam a eficácia da política de proteção da indústria siderúrgica americana.
Nos Estados Unidos, a decisão foi comemorada pelas siderúrgicas, mas há quem alerte para efeitos negativos. Segundo o jornal Economist, a medida pode prejudicar mais os aliados dos EUA do que rivais como a China, que domina mais da metade da produção global de aço.
Para o Brasil, o impacto pode ser significativo. O país é o segundo maior fornecedor de aço para os Estados Unidos, atrás apenas do Canadá. Em resposta, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, antecipou sua volta a Brasília para discutir possíveis medidas. No entanto, o governo ainda não anunciou nenhuma reação oficial.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pediu cautela em seu perfil na rede social “X” e negou que plataformas de tecnologia americanas sejam taxadas. Segundo ele, o governo vai aguardar a orientação do presidente e a Secom, Secretaria de Comunicação, confirmou que as big techs não serão taxadas.
Reportagem katia maia