18°C 31°C
Brasília, DF
Publicidade

Brasil vai investir mais de R$ 3 trilhões em tecnologias para defesa e soberania nacional

Política de industrialização

13/02/2025 às 06h00 Atualizada em 18/02/2025 às 06h32
Por: Janary Damacena
Compartilhe:
Foto:Divulgaçã
Foto:Divulgaçã

 

 

A política de industrialização adotada pelo governo federal completou um ano e nesta quarta-feira (12) foram realizados anúncios sobre a Nova Indústria Brasil (NIB), que conta com investimentos públicos e privados que somam R$ 3,4 trilhões de reais. Com um evento no Palácio do Planalto, o vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que essa nova política está fortalecendo setores estratégicos como agroindústria, bioeconomia, energia renovável, indústria da saúde, construção civil, siderurgia, defesa, entre outros.

Dados do governo apontam que desde o seu lançamento, em janeiro de 2024, a NIB vem impulsionando a produção nacional. O setor industrial cresceu 3,1%, os bens de capital avançaram 9,1%, e os bens de consumo duráveis subiram 10,6%!

Geraldo Alckmin, que também é ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, destacou que os resultados mostram o compromisso do governo com a neoindustrialização do Brasil. Dos investimentos totais, R$ 1,2 trilhão vem do setor público, com recursos do Plano Mais Produção, do Novo PAC e do Plano de Transformação Ecológica. Já o setor produtivo anunciou R$ 2,2 trilhões para expandir a produção nacional nos próximos anos.

O destaque dos anúncios ficou por conta do lançamento da Missão 6 da Nova Indústria Brasil, que foca no desenvolvimento de tecnologias estratégicas para a soberania e defesa nacionais. O objetivo é fortalecer setores como satélites, veículos lançadores e radares, essenciais para a segurança e inovação do país. Além disso, a missão busca impulsionar a indústria verde, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa e ampliando o uso de biocombustíveis e veículos elétricos na matriz de transportes. Com investimentos de R$ 112,9 bilhões, sendo R$ 79,8 bilhões públicos e R$ 33,1 bilhões privados, a iniciativa garante que o Brasil avance em tecnologia, sustentabilidade e competitividade global.

Reportagem, Janary Damacena. 

 

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
Nova faixa de isenção do IR pode beneficiar 10 milhões
IR ISENÇÃO DE 5 MIL Há 23 horas Em Economia

Nova faixa de isenção do IR pode beneficiar 10 milhões

Governo propõe isenção para quem ganha até R$ 5 mil
IR 2025: CONTRIBUINTES JÁ PODEM ENTREGAR SUAS DECLARAÇÕES
IR 2025 Há 2 dias Em Economia

IR 2025: CONTRIBUINTES JÁ PODEM ENTREGAR SUAS DECLARAÇÕES

Declaração pré-preenchida é a novidade deste ano e já está disponível. O prazo para envio vai até 30 de maio.
Receita Federal divulga calendário de restituição do IR 2025
CAlendário IR Há 5 dias Em Economia

Receita Federal divulga calendário de restituição do IR 2025

Veja as datas e a nova regra de prioridade deste ano A Receita Federal divulgou o calendário de restituição do Imposto de Renda 2025 e anunciou uma nova regra de prioridade no pagamento. O prazo para entrega da declaração começa em 17 de março e segue até 30 de maio. Quem enviar mais cedo e atender aos critérios estabelecidos poderá receber a restituição já no primeiro lote, que será pago no último dia de entrega do imposto. Os pagamentos serão feitos em cinco lotes, distribuídos entre maio e setembro. O primeiro será depositado em 30 de maio, seguido pelo segundo lote em 30 de junho, o terceiro em 31 de julho, o quarto em 29 de agosto e o quinto em 30 de setembro. A ordem de prioridade no pagamento continua privilegiando idosos com 80 anos ou mais, seguidos por aqueles com idade superior
Big Mac Argentino é o 2º mais caro do mundo e Brasil fica barato para Hermanos.
Big Mac Argentina Há 6 dias Em Economia

Big Mac Argentino é o 2º mais caro do mundo e Brasil fica barato para Hermanos.

Diferença no valor das moedas faz turistas pagarem quase metade do preço em restaurantes, supermercados e lojas brasileiras