Você acompanha agora o giro de notícias da semana, com os principais acontecimentos que foram destaque entre 17 e 21 de fevereiro.
Uma semana quente e agitada! Diretamente de Brasília, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, denunciou na terça-feira, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 33 pessoas, 24 delas militares, por organização criminosa armada, golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito, dano qualificado pela violência, grave ameaça contra patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
A denúncia encaminhada ao Supremo Tribunal Federal tem 272 páginas. Nela, Bolsonaro é acusado, junto com o seu vice na chapa, general Walter Braga Netto, de liderar a tentativa de golpe de Estado para impedir Lula de assumir a presidência. Segundo a PGR, os atos golpistas de 8 de janeiro eram a “última esperança” para reverter o resultado das eleições.
No dia seguinte à denúncia, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, derrubou o sigilo do acordo de delação com a Polícia Federal do ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid. Segundo o ministro, não havia mais necessidade da manutenção do sigilo, garantindo acesso total aos denunciados e aos seus advogados.
Nas gravações, Cid conta que viu o ex-presidente editando a ‘minuta do golpe’ que previa a anulação das eleições e a convocação de um novo pleito e, ainda, que Bolsonaro tinha esperança de que o golpe daria certo.
A denúncia da PGR será julgada pela Primeira Turma da Corte. Caso seja aceita e Bolsonaro processado e condenado, a pena para o ex-presidente pode chegar a 43 anos de prisão.
Bolsonaro só falou sobre a denúncia no dia seguinte, em discurso, num evento do PL em Brasília. Disse que não liga para uma possível condenação e afirmou: “Caguei para prisão”.
Lula defendeu a presunção de inocência para todos e disse que, se ficar provado que Bolsonaro e os outros denunciados não tentaram dar um golpe e nem tramaram o assassinato dele, eles serão cidadãos ‘livres’.
O STF deve começar a julgar a denúncia entre o fim de março e o começo de abril. E as redes sociais foram inundadas por uma chuva de ‘memes’ sobre a possível condenação e prisão de Bolsonaro.
No cenário internacional, Estados Unidos e Rússia iniciaram na terça-feira em Riad negociações para encerrar a guerra na Ucrânia. Mas, Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, foi excluído das conversas.
O Hamas devolveu a Israel os corpos de quatro reféns capturados no ataque de 7 de outubro de 2023. Entregou os corpos de uma mãe e dois filhos da família Bibas, e também de um veterano ativista pela paz, de 84 anos. Foi a primeira vez que o grupo entregou reféns mortos. No entanto, no dia seguinte, o Exército de Israel afirmou que um dos corpos devolvidos não é o da mãe.
E o Papa Francisco, internado há uma semana, no Hospital Gemelli em Roma, conforme o boletim médico, ele mantém seus parâmetros estáveis. Ele está com pneumonia nos dois lados do pulmão.
Para finalizar, na semana que passou, o Rio de Janeiro alcançou a temperatura mais alta já registrada desde 2014, quando começaram as medições feitas pelo Sistema Alerta Rio. 44°C verificados na Zona Oeste da capital fluminense que atingiu pela primeira vez o Nível de Calor 4, o segundo mais alto do Protocolo de Enfrentamento ao Calor Extremo do município, criado em junho passado. São Paulo também teve o dia mais quente do ano, 34°C!
E o calor continua em todo o Brasil no final de semana. A Climatempo aponta uma elevação das temperaturas até o dia 27. A onda de calor deve atingir os estados do Sul do país, principalmente Rio Grande do Sul, o oeste e sul de Santa Catarina e o Paraná. Então, a dica é procurar se hidratar bem e evitar exposição ao sol nos momentos mais quentes do dia.
Reportagem katia maia