O governo federal determinou que cursos de medicina, direito, psicologia, odontologia e enfermagem só poderão ser oferecidos de forma presencial no Brasil.
A regra faz parte do novo decreto da Educação a Distância, assinado nesta segunda-feira pelo presidente Lula, em Brasília.
Segundo o Ministério da Educação, o objetivo é garantir qualidade na formação, com mais estrutura, professores qualificados e atividades presenciais.
Já os demais cursos da área da saúde e de licenciatura poderão ser oferecidos no modelo semipresencial, com aulas presenciais e online, mas com limite para carga horária a distância.
As instituições terão dois anos para se adaptar às novas regras.
Entre as novidades estão:
– avaliações presenciais obrigatórias, que terão peso maior na nota final;
– aulas virtuais ao vivo com limite de 70 alunos por professor;
– criação do cargo de mediador pedagógico, com vínculo formal e formação compatível com o curso.
A nova política também proíbe o compartilhamento de polos entre instituições e exige infraestrutura mínima, como laboratórios e salas de estudo.
Nos últimos anos, o número de vagas a distância cresceu mais de 200% no país, principalmente na rede privada.
Com o novo decreto, o governo quer equilibrar qualidade e acesso, protegendo os estudantes e valorizando os profissionais da educação.
Reportagem, katia maia