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Saiba porque aumentou o número de jovens com câncer no mundo todo

Estudo comprova aumento.

23/05/2025 às 06h00 Atualizada em 09/06/2025 às 11h35
Por: Max Gonçalves
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Foto: Marcello Casal JR/Agência Brasil
Foto: Marcello Casal JR/Agência Brasil

O risco de câncer está aumentando nas gerações jovens. É o que mostra um estudo realizado nos Estados Unidos, concluído em 2024 e publicado agora na revista The Lancet Public Health. De acordo com o levantamento feito pelos cientistas, entre 30 tipos de câncer, 15 deles tiveram aumento entre pessoas nascidas na década de 1990, ou seja, entre jovens com pouco mais de 30 anos de idade.

Um outro estudo publicado em 2023 no BMJ Oncology sobre cânceres precoces confirmou o aumento das patologias em pessoas jovens em todo o mundo. As informações divulgadas mostraram números alarmantes: entre 1990 e 2019, o número de cânceres precoces teve um aumento de 80%.

Os idosos continuam sendo o grupo com a maior incidência de câncer, mas há que se ter atenção para esse fenômeno da doença acometer tantos jovens, menores de 50 anos.

Alguns especialistas ponderam, dizendo que a magnitude dessa incidência de câncer em pessoas mais jovens pode ser influenciada pelo aumento da população mundial nas últimas décadas.

O que os cientistas têm buscado nesse cenário é identificar as possíveis causas. Pesquisadores afirmam que as gerações recentes estão mais expostas a novos agentes cancerígenos, como produtos químicos, alimentos ultraprocessados, agrotóxicos, microplásticos e também estão desenvolvendo mais obesidade – a estimativa é que um a cada três crianças ou adolescentes será obesa até 2050, ou seja, daqui a 25 anos.

Enquanto se estudem as causas, o que os médicos recomendam para prevenção é que crianças e jovens promovam bons hábitos alimentares, comam produtos mais naturais, mais frescos, nada de enlatados ou comida em sacos plásticos, menos bebidas açucaradas, abandonem o tabaco e os cigarros eletrônicos e pratiquem exercícios físicos compatíveis com a sua faixa etária, sem dar chance para o sedentarismo.

Reportagem, Max Gonçalves

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