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Giro da Semana: STF em destaque, tensão no Oriente Médio e recuo do governo no IOF.

Semana intensa teve depoimentos sobre tentativa de golpe, nova política para EAD e pressão internacional sobre Israel

24/05/2025 às 06h00
Por: Katia Maia
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EDIÇÃO CANVA
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Você acompanha agora o giro de notícias da semana, com os principais acontecimentos que foram destaque no Brasil e no mundo, entre 19 e 23 de maio

No Brasil, a semana começou com foco no Supremo Tribunal Federal com os depoimentos das testemunhas no processo sobre a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O general Freire Gomes, ex-comandante do Exército, levou um puxão de orelha do ministro Alexandre de Moraes, por apresentar versões diferentes à PF e ao STF. Já o ex-comandante da Aeronáutica, Baptista Júnior, confirmou que teve acesso à minuta do golpe e que presenciou o momento em que Freire Gomes teria dito a Bolsonaro que o prenderia, caso levasse o plano adiante.

Na terça-feira, o Supremo tornou réus nove militares e um agente da Polícia Federal ligados ao “Núcleo 3” da trama golpista. E, pela primeira vez Alexandre de Moraes rejeitou por falta de justa causa a denúncia contra dois dos acusados de participarem da tentativa de golpe. Na sexta, foi a vez das testemunhas de defesa serem ouvidas: uma indicada por Alexandre Ramagem e outra por Braga Netto. Além do senador Hamilton Mourão como testemunha de defesa de Jair Bolsonaro e dos generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira. Mourão disse ao Supremo negou ter presenciado ou tomado conhecimento sobre reuniões com teor golpista no final do governo Bolsonaro.

 Ainda no Brasil, o governo Lula voltou atrás e manteve a isenção do IOF para investimentos de fundos no exterior. O recuo veio após críticas do mercado e ruídos com o Banco Central. Mais cedo, a equipe econômica havia anunciado o congelamento de R\$ 31,3 bilhões no orçamento de 2025.

 Na área ambiental, o Ibama aprovou o plano da Petrobras para resgate de fauna em caso de vazamento de óleo na Foz do Amazonas. É o sinal verde para simulações na Margem Equatorial.

 Na educação, o Ministério da Educação anunciou novas regras para o ensino a distância. Graduações em medicina, direito, odontologia, enfermagem e psicologia só poderão ter vagas presenciais. As demais continuam podendo funcionar em formato híbrido ou remoto.

 No Congresso, a CCJ do Senado aprovou uma PEC que acaba com a reeleição para prefeitos, governadores e presidente da República. A proposta também amplia os mandatos para cinco anos. A mudança começa a valer para prefeitos em 2028 e para os demais cargos em 2030.

 No exterior, o conflito Israel x Palestina se agravou. Após nova ofensiva israelense em Gaza, França, Reino Unido e Canadá ameaçaram sanções. O Reino Unido suspendeu negociações comerciais com Israel. A ONU voltou a acusar Israel de impedir o acesso de ajuda humanitária.

Já em relação à guerra Russia X Ucrânia, em uma reaproximação diplomática, os presidentes Donald Trump e Vladimir Putin voltaram a conversar por telefone sobre o conflito. Zelensky, da Ucrânia, disse estar aberto ao diálogo, mas reafirmou que não aceitará perder território.

E na Itália, a Câmara dos Deputados aprovou uma lei que endurece as regras para a concessão da cidadania italiana a quem nasce fora do país.

Esse foi o Giro da semana, Reportagem Katia Maia

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