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Brasil luta para ficar livre da gripe aviária

O governo de Santa Catarina chegou a anunciar que descartou uma suspeita em uma criação comercial.

24/05/2025 às 06h00 Atualizada em 09/06/2025 às 11h35
Por: Matheus Gomes
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Foto: Ramdas Aswale
Foto: Ramdas Aswale

O trabalho de desinfecção da granja atingida pela gripe aviária em Montenegro, no Rio Grande do Sul, foi finalizado nesta semana. A partir de agora, é preciso alcançar uma contagem de 28 dias sem novos casos. Se nenhum outro surto for registrado em granjas nesse período, o Brasil poderá se declarar livre da doença.

Mas ainda há pontos de atenção: nesta quinta (22), o governo de Santa Catarina chegou a anunciar que descartou uma suspeita em uma criação comercial. No entanto, o Ministério da Agricultura informou que a investigação ainda não foi concluída. Outra suspeita em uma granja no Tocantins também segue em análise.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, alertou que, mesmo com o fim do prazo dos 28 dias, a reabertura dos mercados internacionais não é imediata. Cada país comprador segue regras próprias de importação.

O vírus da gripe aviária, o H5N1, é um dos mais vigiados no mundo. Ele foi identificado pela primeira vez na China, em 1996, e desde então tem se espalhado por diversos continentes, atingindo não só aves, mas também mamíferos como focas, raposas e leões marinhos.

Em humanos, os casos registrados até hoje ocorreram por contato direto com animais infectados. Até agora, não há evidência de transmissão de pessoa para pessoa. A Anvisa e o Ministério da Agricultura e Pecuária continuam em alerta, monitorando de perto o cenário, em parceria com o Ministério da Saúde e organizações internacionais.

Reportagem, Janary Damacena.

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