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Sistema de consórcios registra recorde histórico de participantes

O número representa uma alta de 9,3% em relação ao mesmo período de 2024

24/06/2025 às 06h00 Atualizada em 02/07/2025 às 10h23
Por: Matheus Gomes
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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Sistema de Consórcios obteve marcas expressivas no 1º bimestre de 2025, registrando o recorde histórico de 11,4 milhões de participantes ativos em fevereiro deste ano. O número representa uma alta de 9,3% em relação ao mesmo período de 2024. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac).

Segundo o especialista em consórcio e assessor de investimentos da WFlow, Joel Carvalho, a elevação dos juros e a seletividade dos bancos tradicionais tornaram o crédito mais caro e mais difícil. Isso empurrou o consumidor para soluções menos onerosas, como o consórcio. Além disso, a inflação controlada deu mais previsibilidade aos reajustes das parcelas, o que ajudou na tomada de decisão.

O levantamento da Abac mostra que, com exceção do consórcio de veículos pesados, a venda de cotas apresentou crescimento em quase todos os segmentos. No consórcio de eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis o crescimento foi de quase 150%, no consórcio de imóveis, as vendas subiram 47%, enquanto no consórcio de veículos leves e motocicletas, registrou aumento de mais de 20%. Chama a atenção os consórcios no setor de serviços. Nesta modalidade, que registrou um aumento de 18%, são financiados desde cirurgias plásticas até viagens e educação.

De acordo com o especialista Joel Carvalho, uma das principais diferenças entre o consórcio e o financiamento está no custo e na lógica de aquisição. No financiamento, você paga juros mais altos para ter o bem de forma imediata. No consórcio, você se organiza para conquistar o bem dentro de um prazo e o custo total é menor, porque não há juros, mas uma taxa de administração diluída.

Antes de entrar em um consórcio, é importante verificar se a administradora é autorizada e fiscalizada pelo Banco Central. Depois, entender bem o contrato: taxa de administração, reajustes, prazo e regras de contemplação.

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