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Mulheres Evangélicas têm mais filhos que as de outras religiões

Informações colhidas pelo Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE)

30/06/2025 às 06h00 Atualizada em 04/07/2025 às 14h21
Por: Matheus Gomes
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Foto: Fotorech/Pixabay
Foto: Fotorech/Pixabay

Informações colhidas pelo Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE) no Censo 2022 revelam que a as mulheres brasileiras estão tendo menos filhos e optando por tê-los mais tarde, na média, após os 28 anos.

Em 1960, a Taxa de Fecundidade Total (TFT) do país era de 6,28 filhos por mulher, chegando a 8,56 na região Norte. Em 2022, essa taxa caiu para 1,55 filho por mulher no país e para 1,89 na região Norte. Ou seja, nos últimos 60 anos, as famílias brasileiras deixaram de ter, em média, 6 a 8 filhos e passaram a contar com 1 ou 2 crianças.

Os dados revelam que, nas últimas duas décadas, a idade média em que as brasileiras tinham filhos subiu de 26 anos para 28 anos. Entre as Unidades da Federação, o Distrito Federal é onde as mulheres passaram a ter o primeiro filho mais tarde: acima dos 29 anos.

E o Censo 2022 também aponta que o percentual de mulheres com mais de 50 anos que não tiveram filhos subiu de 10% no ano 2000 para 16% em 2022.

Mulheres brancas têm menos filhos do que as negras e pardas. E as mulheres com ensino superior, além de passarem a ter menos de 2 filhos, ficaram grávidas acima dos 30 anos de idade. As mães com ensino fundamental incompleto engravidam por volta dos 26 anos.

De acordo com o Censo 2022, mulheres Evangélicas são as que têm mais filhos no Brasil e as Espíritas e as que seguem Umbanda e Candomblé, as que têm menos.

Reportagem, Max Gonçalves

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