O Senado aprovou o texto-base do Projeto de Lei do Combustível do Futuro para tornar a matriz energética brasileira mais sustentável. A nova legislação aumenta o percentual obrigatório de biodiesel no diesel comum, que deve atingir 20% até 2030, e eleva a quantidade de etanol na gasolina, que pode chegar a 35%.
Mas o que são os combustíveis verdes? São fontes renováveis, como o biodiesel, produzido a partir de óleos vegetais, e o etanol, derivado da cana-de-açúcar. Esses combustíveis ajudam a reduzir as emissões de gases que contribuem para o efeito estufa, além de serem alternativas mais limpas aos combustíveis fósseis.
A implementação dessas medidas, que começará a surtir efeito em 2026, promete impulsionar tanto a economia do agronegócio quanto o setor de biocombustíveis, reforçando a posição do Brasil como líder global na produção de energia renovável. Além disso, espera-se uma significativa contribuição para as metas de descarbonização e redução das emissões de gases poluentes no país.
O projeto de lei também estabelece metas anuais para a redução de emissões no mercado de gás natural, e inclui novos programas para combustíveis sustentáveis na aviação e o uso de biometano. A proposta é vista como uma mudança crucial para alinhar o Brasil aos compromissos globais de combate às mudanças climáticas e ao mesmo tempo fortalecer setores estratégicos da economia. O Conselho Nacional de Política Energética será o responsável por definir anualmente as metas de incorporação desses combustíveis.
Os consumidores poderão sentir os impactos dessas mudanças gradualmente, à medida que as metas forem sendo implementadas. O uso mais disseminado de combustíveis verdes deve ajudar a diminuir a dependência de petróleo, ao mesmo tempo em que favorece a sustentabilidade.
Reportagem, Kristine Otaviano
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