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Crise climática e o intenso verão amazônico afetam qualidade de vida da população na Região Norte

No mês de agosto as queimadas se concentraram em dois estados da Região Norte e um da Centro-Oeste

06/09/2024 às 06h40 Atualizada em 06/09/2024 às 07h41
Por: Redação
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Foto: José Henrique
Foto: José Henrique

 

Na região Norte do Brasil, o avanço das queimadas e o desmatamento intensificam a crise climática no país, com impactos diretos na vida das comunidades e no meio ambiente.

Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), apenas em agosto de 2024 foram registrados mais de 38 mil focos de queimadas na Amazônia, o maior número desde 2005.

A fumaça gerada pelas queimadas se espalha por diversas regiões do Brasil, provocando também aumento nos casos de doenças respiratórias. Além disso, o verão amazônico, com a redução das chuvas e o aumento das temperaturas, diminui o nível dos rios na Região Norte.

Nas comunidades ribeirinhas, os efeitos são ainda mais devastadores. A dificuldade no cultivo de alimentos, causada pela seca, somada ao isolamento provocado pela queda dos níveis dos rios, agrava a vulnerabilidade social e econômica dessas populações.

Segundo a WWF Brasil, no mês de agosto, mais de 80% das queimadas na Amazônia se concentraram nos estados do Pará (36%), Amazonas (29%) e Mato Grosso (16%).

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