O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, está enfrentando acusações de assédio sexual, com denúncias relatadas à organização Me Too Brasil. As acusações envolvem relatos de toques inapropriados e comentários de teor sexual dirigidos a várias mulheres, incluindo a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Esses episódios teriam ocorrido no ano anterior.
Silvio Almeida negou firmemente as acusações, argumentando que se tratam de mentiras destinadas a prejudicar sua imagem e sua trajetória como um homem negro em posição de destaque. Ele solicitou que a Procuradoria-Geral da República (PGR), a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério da Justiça investiguem o caso, alegando falta de provas concretas e caracterizando a situação como uma possível denúncia caluniosa.
Diante da gravidade do caso, o presidente Lula reuniu-se com ministros de confiança, como Alexandre Padilha, Jorge Messias e Paulo Pimenta, para discutir as possíveis repercussões políticas e administrativas. Padilha, ministro das Relações Institucionais, foi escolhido para ser o porta-voz da situação, e uma das opções consideradas é que ele grave um vídeo para abordar publicamente as denúncias, buscando controlar o impacto do caso no governo.
Reportagem, Kristine Otaviano