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O número de gestantes que fumam no Brasil cresceu

Uma estatística triste

29/08/2024 às 18h35
Por: Katia Maia
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Foto: Banco Mundial/ ONU
Foto: Banco Mundial/ ONU

Uma estatística triste: entre 2013 a 2019, o número de gestantes que fumam cresceu no Brasil. Passou de 4,7% para 8,5%. Em contrapartida, o total de mulheres não grávidas que fumam caiu de 9,6% para 8,4%. É o que revela um estudo desenvolvido pelo epidemiologista e pesquisador do Instituto Nacional de Câncer (Inca) André Szklo, em parceria com a Escola de Saúde Pública da Johns Hopkins Bloomberg.

A pesquisa revela ainda que em 2019, as grávidas usavam ou já haviam experimentado dispositivos eletrônicos para fumar, os vapes, numa proporção 50% maior se comparado às mulheres não grávidas.

O Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado na quinta-feira (29/08), foi lembrado pelo Inca com uma campanha sobre o Tabagismo e os danos para a gestante e para o bebê. A ideia é proteger as gerações de hoje, e futuras, e estimular a queda contínua do tabagismo no Brasil.

A entidade alerta para os danos causados não apenas pelo tabagismo em si como também pelo chamado tabagismo passivo. De acordo com o Inca, a fumaça do tabaco contém mais de 7 mil compostos e substâncias químicas. Estudos indicam que pelo menos 69 delas provocam câncer.

Nos estados unidos, a Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla inglês) passou a exigir que as pessoas apresentem documentos de identificação com foto e aumentou de 27 para 30 anos para que os estabelecimentos verifiquem a idade de quem for comprar produtos de tabaco

A FDA também determinou que os varejistas não podem vender produtos de tabaco em máquinas automáticas em locais onde é permitida a entrada de jovens com menos de 21 anos. Antes, o limite era de 18 anos.

 

Reportagem, katia maia

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