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Saiba o que é o Fungo Negro e como evitar

Essa é uma infecção rara e muito grave, mas não transmissível.

29/11/2024 às 06h00
Por: Janary Damacena
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FOTO: Egor Kamelev
FOTO: Egor Kamelev

 

 

Você sabe o que é a mucormicose, mais conhecida como "fungo negro"? Essa é uma infecção rara e muito grave, mas não transmissível. Ela é causada por fungos que vivem em materiais orgânicos como frutas, pães, fezes de animais e até no solo. Esses fungos podem entrar no corpo pela respiração, por ferimentos na pele ou pela ingestão de alimentos contaminados.

Embora qualquer pessoa possa ser afetada, a mucormicose é mais comum em quem tem o sistema imunológico enfraquecido, com a saúde mais frágil. Isso inclui pessoas com diabetes descontrolada, que fazem quimioterapia ou passaram por transplantes. Aliás, o diabetes é o principal fator de risco, já que altos índices de glicose favorecem o crescimento do fungo.

Os sintomas variam dependendo da forma da infecção, mas entre os sinais estão:

     Lesões dolorosas e necrosadas no nariz ou no céu da boca.

     Infecções nos olhos, que podem causar dor e até deslocamento do globo ocular.

     No pulmão, sintomas como tosse, febre alta e falta de ar.

     Em casos mais graves, a doença pode se espalhar por todo o corpo, especialmente em pessoas com baixa imunidade.

Agora, a boa notícia é que o Fungo Negro tem tratamento, mas é importante agir rápido! O tratamento combina cirurgia para retirar tecidos afetados com medicamentos disponíveis no Sistema Único de Saúde. O diagnóstico precisa ser feito por laboratórios especializados, e a Fiocruz é referência nacional nesse processo.

E como prevenir? Aqui vão algumas dicas importantes:

     Proteja-se ao manusear terra ou plantas, usando máscaras e luvas.

     Evite exposição a poeira em obras ou escavações.

     Se você tem diabetes, controle os índices de glicose. Isso é fundamental!

Lembre-se: a mucormicose não se transmite de pessoa para pessoa, então não há necessidade de isolamento. Se você apresentar sintomas, procure um médico imediatamente. Diagnóstico e tratamento precoce fazem toda a diferença!

Reportagem, Janary Damacena.

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